Cada vez gosto mais de gente com a mania.
Vê-la assim de fora, espraiada, numa toalha inocente que de praia não tem nada.
Vê-la assim, a esbracejar, qualquer termo diletante que custe pronunciar.
Cada vez gosto mais de gente com a mania.
Tão convicta e certeira, tão certa da certeza inteira, triunfante sem batalha, da diferença de uma crença sem um deus que valha.
Gente com a mania, tão sozinha, pequenina, perdida de ser menina, rainha do seu dizer.
Cada vez gosto mais.
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