Lá
Auditório Municipal
16 MAR - 13 ABR 2019
Av. 25 de Abril 103, 4420-356 Gondomar
Ter-Qui | Tue-Thu 9:30-13:00 | 14:00-18:30
Sex/Sáb | Fri/Sat 10:00-13:00 | 14:00-00:00
Curadoria Curator
Agostinho Santos
Co-Produção Co-Production
Câmara Municipal
ELEEA
Parceiros Partners
Auditório Municipal
Sogevinus Fine Wines, Porto Barros
Felisberto de Oliveira, Viarco
Na terra de Lá, o homem que dava nomes às coisas, decidiu só sentir, antes de questionar ou impor, descobrir verdadeiramente quem era, assim, do duro contexto, impulsionado pelo meio e pela vontade de ser.
Como se constrói o vazio?
Sobre a vontade de olhar em profundidade, procurar leituras e interpretações, imaginar histórias a partir das cores e das formas, da intensidade dos impulsos, de divagar sobre a ausência, reinventar estímulos, transformando o concreto na flexível subjectividade da interpretação. Lá, à procura da expressão para além dos gestos fechados em formas pensadas, dos significados, dos conceitos de filósofos emprestados, transfigurados, espaço livre das rações que alimentam tendências, almejadas influências, como rios, livres no mesmo canal.
Que cheiros teriam as cores se as pudesse respirar? O sabor do vento com o calor do verão, o toque de uma luz, então. O som de um abraço por abraçar. Na memória, perdido beijo, sobre a tarde a pairar.
Num contexto de profunda desvalorização do gesto de sonhar, a série fala da importância das viagens interiores, do território da imaginação e do seu consequente distanciamento das rotinas e estilos de vida, lar das ideias que materializamos, território onde nascem e morrem as soluções mais brilhantes e se projecta o futuro. Um tempo e um lugar comum mas plural, disponível ao passar do tempo, inscrito na abstracção de um mundo que não se vê mas há, e só se avista, do lado de Lá.
André Gigante
2018
“Eu gosto de ter o André como agente de viagens”
Marcos Cruz
“ Eu gosto de ter o André como agente de viagens, sinto nele um companheiro em perspectiva, alguém que parte sozinho mas acredita na possibilidade de me encontrar, a mim e a quem mais, amando a dúvida, voar pelos pontos de fuga que os seus quadros oferecem, lá longe no fundo sem fundo da intemporalidade.”